Do Ver Em Busca

DO VER
EM BUSCA
Fernando Teixeira nasceu em Rio Paranaíba, MG, em 6 de janeiro de 1940, de onde partiu para o seminário franciscano em Santos Dumont, MG, depois noviço em Daltro Filho, município de Garibaldi, RS, e finalmente para cursar Direito na UFMG em Belo Horizonte, MG. Em Divinópolis, onde ainda reside, exerceu o magistério e colaborou na imprensa local, participando do movimento literário Agora e ingressando na Academia Divinopolitana de letras no ano de 1966. Seu trabalho de estreia foi Caderno de exercício, a que se seguiram mais dez “experiências”, como gosta de classificar o autor, entre as quais podem ser citados: Carta, Os fariseus, Os bonecos & pequena notícia de homem e mulher, Crepúsculo do verbo / Vitrágua e, mais recentemente a coletânea Estampas

Sobre as obras do autor
Caderno de Exercícios (1968)
O poema de Fernando é, em si mesmo, e não pelo que diz. Para usar da expressão do vanguardismo: é mais significante que significativa. O livro é o primeiro e magro, mas apesar da magreza, pode ficar em pé na estante.
Lázaro Barreto

Carta (1970)
Recebi sua carta/projeto, que achei excelente – manipulação / participação total – o caminho é esse: exigir do público a manipulação.
Dailor Varela

Os fariseus (1972)
Trata-se de um texto extremamente violento nas suas proposições críticas e na sua composição inovadora. Solapando o processo convencional da linguagem, atinge também – e naturalmente – o sistema convencional da vida, feita de “farisaísmos” bem sucedidos em sua hipocrisia e farsa.
Laís Corrêa de Araújo